segunda-feira, 27 de abril de 2009

Homenagem ao ícone Clodovil

Polêmico, irritante, divertido, bipolar, Clodovil sempre foi alvo e se fez alvo do noticiário. E pela força de sua comunicação espontânea, muitas vezes debochada e desrespeitosa para com o outro, também foi elemento importante na publicidade brasileira.
José Zaragoza chegou a criar um comercial para Duratex com o estilista. Ele batia três vezes na madeira e do outro lado surgia Elke Maravilha. A intenção era mostrar que o produto realizava os sonhos. Clodovil não gostou do resultado. Disse a Zaragoza que nunca havia sonhado em ser mulher. Mas, é claro, adorou se ver como Elke Maravilha naqueles dias. Em outros, a criticaria. Clodovil nunca soubre preservar amigos, nem aqueles que sempre o ajudaram, de alguma forma.
Ele era o rei do disse me disse. Conseguiu pontuar, com altos índices, o Ibope dos programas pelos quais passou e também brigar com todas as emissoras de televisão.
Mas aqui o que conta é a publicidade, que vive dos mesmos humores e algumas vezes do deboche. No Monza dos anos 70 (FOTO), que levou a assinatura de Clodovil ao sutiã Valisere, quando fazia sucesso entre as socialites, ele protagonizou alguns grandes momento da publicidade brasileira
Até cantar no Fantástico, com suas criações como estilistas, ele cantou. Na Band, perdeu o emprego e a emissora um anunciante, porque Adriane Galisteu fazia o comercial de sopa que patrocinava o programa e ele não perdoou dizendo que a sopa emagrecia mesmo, pois seria o mesmo que beber um caldo com piranha até que essa limpasse todo o estômago. Levou um soco no seu próprio estômago, mas seguiu para novas polêmicas, as últimas na política, desde que há três anos decidiu disputar as eleições com comercial que você revê aqui e o levou a ser um dos deputados federais mais votados do País.
Deguste vários vídeos engraçadíssimo e uma homenagem ao alto estilo de Clodovil:
Comercial Antigo de Clodovil

Comercial Tintas Suvinil

Clodovil solta a voz no Fantástico em 1974

Clodovil em Campanha para Deputado Federal

MUNDO DE ENCAIXAR



POR
CARLOS FRANCO

A marca dinamarquesa Lego é um dos casos mais bem sucedidos de marketing de todo o mundo. Tudo começa na pequena cidade de Billung, em 1932, quando o carpinteiro Ole Kirk Christiansen começa a produzir brinquedos de montar, em madeira. O filho Godtfred Kirk, de 12 anos, testava os produtos e os vendia para amigos na escola. A mania começou a se espalhar e o efeito didático desses brinquedos - como montar casas, cidades, fazendas com aqueles famosos tijolinhos - garantiu o crescimento do negócio. Na parede da pequena fábrica foi inscrita a frase "Apenas o melhor é suficientemente bom", usada ainda hoje como slogan de Lego.
O nome, no entanto, só viria a ser cunhado a partir de 1934, quando seis funcionários começaram a produzir as peças nas oficinas de Ole.
A marca é, na realidade, uma corruptela da expressão dinamarquesa “LEg GOdt”, algo como "Brincar Bem" e que, no latim, é "colocar junto". Tudo a ver. Em 1942, são lançadas as primeiras peças plásticas e em 1947, com o crescimento da indústria petroquímica, Lego começa a produzir peças plásticas em máquinas de modelagem.
A empresa dá um salto em 1958, ano da morte de Ole, com seu filho à frente dos negócios da família, Lego começa a exportar para a Europa. O brinquedo de encaixes simples, coloridos, que podem formar diferentes figuras, dá um salto e se espalha rapidamente pelo mundo.
Hoje, a indústria, com cinco fábricas ao redor do mundo (Dinamarca, Suíça, República Checa, Coréia do Sul e Estados Unidos) fatura anualmente cerca de US$ 2 bilhões - valor que praticamente dobra no varejo. Tem 5 mil funcionários e não pára de crescer. São 20 bilhões de peças produzidas por ano, que perfazem 360 bilhões de peças em 72 anos de história, o equivalente a mais de 60 peças por habitante do planeta.
Em 2004, cálculos do Departamento de Matemática da Universidade de Copenhagen indicaram que, com apenas, seis tijolinhos Lego é possível chegar a 915.103.765 combinações diferentes. E, como o brinquedo, agrada tanto adultos quanto crianças, o seu marketing passou a ter profunda correlação com diferentes montagens, feitas por artistas plásticos e anônimos que lotam endereços de internet com suas criações. A estratégia, é claro, partiu da própria Lego ao criar, em 1968, o Legoland, em Billund, onde exibia obras de artistas que criaram replicas de cidades, pessoas, aviões, carros, plantas e animais a partir da junção dos tijolinhos de plástico. A moda se espalhou e novos parques foram surgindo, na Inglaterra, nos Estados Unidos, na Alemanha. Mais do que isso, a empresa, começou a fomentar exposições de arte fazendo uso dos famosos tijolinhos e conquistou espaço no seleto MoMA, o museu de arte moderna de Nova York. Com isso, mesmo gastando pouquíssimo em publicidade convencional, está sempre na mídia, como aqui neste espaço. Não deixa de ser um belo caso de estratégia bem sucedida de marketing.

1 bilhão de downloads no Apple Store


Para comemorar a marca de 1 bilhão de aplicativos baixados em sua App Store, a Apple está veiculando mais um de seus famosos banners integrados no NY Times. O número foi atingido em apenas 9 meses de existência da loja.
O bilionésimo download foi feito por um garoto de 13 anos, Connor Mulcahey, de Connecticut, EUA. Ele baixou o aplicativo gratuito “Bump”, e foi premiado com um vale-compras no valor de 10 mil dólares, um iPod Touch, uma Time Capsule e um MacBook Pro.
A criação é da TBWA/Media Arts Lab.

Perrier a salvação para o Aquecimento Global


Água é tudo igual, mas quando se estampam marcas nas garrafas elas mudam de sabor e imagem. Muita gente paga de 8 a 10 reais por uma garrafa de Perrier aqui no Brasil, porque ela é cool e assim você parecerá uma pessoa importante, rica e antenada. Sim, é claro.
Lá em sua terra natal, a Perrier lançou um comercial com uma grandiosa produção. O mundo derretendo enquanto uma moça corre atrás de sua água. É a verdadeira salvação para o aquecimento global.
A criação é da Ogilvy.

O ABCD Tipográfico da Mercedes


A Mercedes-Benz já fez campanha com linhas sonoras, e agora traz um comercial tipográfico para apresentar seu sistema de freios Bas Plus, capaz de “ler as estradas”.

Simplesmente DesLumbrante. Uso da tipologia por todos os lados e o conceito textual.

Parabéns para os criativos da Mercedes-Benz

Cho-cho-chocolate menos cal


No próximo dia 29, será lançado em Paris um chocolate com menos de uma caloria, chamado Whif. Mas, antes que se iniciem as comemorações pela invenção do chocolate perfeito – aquele que é bom e não engorda­ - um detalhe merece esclarecimento: o Whif não é para comer é para aspirar.
A “barra” é feita de pequenas partículas de chocolate em pó, concentradas num tubo pequeno, do tamanho de um batom. Para “dar uma mordida”, abre-se a tampa, posiciona-se o tubo entre os lábios e aí é só aspirar. Cerca de 50 miligramas de chocolate irão parar na boca e saciar a vontade irresístivel por cacau. Isso é o que eles dizem... Cada tubo tem cerca de 4 porções.
O Whif foi desenvolvido pelo pesquisador David Edwards, de Harvard, e surgiu como parte de um projeto de culinária. O conceito fez sucesso e agora vai ser comercializado nos sabores: chocolate, chocolate com framboesa, chocolate com manga e chocolate com menta. Um pacote com seis tubos custa 9,95 euros e pode ser comprado aqui www.laboshop.fr.