Por Carlos Franco
O publicitário Atila Francucci tem hoje nas mãos uma das marcas mais respeitadas do País quando o assunto são queijos fundidos em tabletes: Polenghi e seu famoso Polenghinho que fez muitos brasileiros entrarem para o mercado de consumo deste tipo de produto. É agência de Francucci, a Famiglia, que tem criado ações para renovar a imagem desse ícone do consumo, que nasceu brasileiro e passou às mãos de uma das mais importantes multinacionais francesas do ramo, a Soparind Bongrain.
O produto que surgiu em 1947, pelas mãos de imigrantes italianos, em Angatuba, cidade do interior do Estado de São Paulo, ganhou presença obrigatória nas gondôlas dos supermercados e nas mesas de café da manhã de grandes redes de hotelaria. Foi em 1955 que a família de imigrantes lançou o que seria o carro-chefe da empresa: o Polenguinho.
As vendas acabaram por atrair a atenção da empresa francesa Soparind Bongrain, um dos maiores produtores de queijos especiais do mundo, que adquiriu a Polenghi em 1977.
Este grupo francês nasceu em 1956, em Loraine, França, a partir do desenvolvimento de uma inovação queijeira, “Caprice des Dieux”, que a princípio era feito artesanalmente por mestres queijeiros.
Com a força desse poderoso grupo francês a marca começou a comprar outras empresas na década de 80 como a Skandia (1987) e a Campo Limpo (1988), duas tradicionais produtoras de laticínios. A década de 90 foi marcada por inúmeros lançamentos como o queijo branco Frescatino Light, o 1º produto light da Polenghi, em 1999; a linha Polenguinho Light em 2000; a linha Polenguinho Sabrores e Requeijão em 2004; a linha de queijos finos Polenghi Selection que englobava o Brie, Camembert, Gorgonzola e queijo para Foundue, em 2005; o Polenguinho Fibras e Cálcio em 2006; e o Polenguinho Super (nos sabores chocolate e morango) em 2006.
No Brasil, a Polenghi tem hoje três fábricas nos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Goiás.
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